Correndo trilhas fora do Brasil: Pelas montanhas de Bariloche!

Esse artigo marca o início de uma nova série no Trailrunning.net.br, intitulada “Correndo trilhas fora do Brasil”. A inspiração surgiu durante minha primeira visita a Santiago, no Chile. Na ocasião, fiz aqueles passeios clássicos oferecidos pelas agências de turismo, onde uma van te busca e leva até as atrações.  Que no Chile são incríveis, especialmente para quem é apaixonado por montanhas , senti que faltava algo mais autêntico (raiz), algo que conectasse ainda mais com o espírito de corrida em trilha.

Durante dois passeios pela Cordilheira dos Andes, a vontade de correr falou mais alto. Aproveitei o pouco tempo disponível dos passeios e encaixei algumas trilhas em Portillo e no Cajón del Maipo. Porém, como o roteiro das excursões é sempre cronometrado, só consegui cerca de uma hora para correr em cada lugar. Para aproveitar ao máximo, dividi o tempo de forma estratégica: subia por aproximadamente 35 minutos e reservava 25 minutos para a descida.

Essa experiência despertou em mim o desejo de explorar as trilhas de forma mais livre, sem depender de horários fixos e roteiros pré-definidos. Foi daí que nasceu a ideia de voltar ao Chile e me aventurar em montanhas por conta própria, algo que compartilho aqui nessa série com você, leitor!

Depois dessa viagem, comecei a me organizar para fazer trilhas por conta própria, e a ideia dessa série é compartilhar minha experiência como turista-corredor nos destinos que visito. Para realmente vivenciar o espírito do trail running, procuro correr onde os praticantes locais costumam treinar.

No entanto, como todo corredor sabe, não é apenas colocar o tênis e sair correndo – especialmente em um ambiente desconhecido, e mais ainda fora do Brasil. Mesmo em nossa região, aqui no Brasil, sabemos que trilhas exigem planejamento detalhado. E, como viajante low cost, sempre busco equilibrar a experiência com o menor custo possível.

Esse planejamento envolve várias etapas:

  • Transporte até o local: Encontrar a opção mais econômica e viável, como transporte público ou aplicativos de carona.
  • Permissão de entrada: Verificar se o acesso à trilha exige pagamento ou autorização prévia.
  • Navegação na trilha: Garantir que tenho mapas confiáveis, aplicativos como Wikiloc ou até mesmo um GPS portátil.
  • Água e abastecimento: Saber se a trilha possui pontos de coleta ou se será necessário levar toda a água desde o início.
  • Emergências: Identificar a quem recorrer em caso de necessidade e sempre ter contatos de emergência acessíveis.

Essa organização faz toda a diferença para garantir não apenas a segurança, mas também para tornar a experiência mais rica e inesquecível. A cada novo destino, procuro alinhar minha paixão pela corrida de montanha com a descoberta cultural e natural do local, e é isso que quero compartilhar por meio dessa série!

Como um breve exemplo, minha primeira trilha solo no exterior foi o Cerro La Cruz, em Santiago. O plano original era alcançar o Cerro San Ramón, mas, por um erro (grave) de planejamento, acabei ficando sem água e precisei abortar o cume. Foi uma lição importante sobre a necessidade de estar sempre bem preparado, principalmente em ambientes áridos e montanhosos.

Essa experiência reforçou a importância de compartilhar aprendizados e dicas práticas, e é exatamente isso que espero fazer com essa série: ajudar você, leitor, a planejar e executar suas aventuras em trilhas internacionais com mais segurança e confiança. Espero que, por meio desses posts, sua experiência seja mais tranquila e proveitosa!

Aviso importante

As informações compartilhadas nesta série têm como objetivo auxiliar e inspirar corredores a explorarem trilhas internacionais com mais confiança e planejamento. No entanto, cada aventura tem seus próprios desafios e riscos, e a responsabilidade por garantir a segurança e o sucesso da atividade é exclusivamente do leitor.

Recomendo que, antes de qualquer trilha, você faça seu próprio planejamento detalhado, avalie suas condições físicas e psicológicas, verifique a previsão do tempo, equipe-se adequadamente e, se necessário, consulte guias locais ou profissionais especializados.

Ao seguir qualquer dica ou roteiro apresentado aqui, você está assumindo total responsabilidade por eventuais acidentes, imprevistos ou intercorrências que possam ocorrer no processo. Meu objetivo é apenas compartilhar experiências e facilitar sua jornada, mas a execução e as decisões em campo dependem inteiramente de você.

Correr em trilhas, especialmente em locais desconhecidos, exige cuidado e preparo. Priorize sempre sua segurança!

E, sem mais delongas, vamos começar:

Correndo pelas montanhas de Bariloche!

Começando pelo Cerro Catedral

O Cerro Catedral é uma das montanhas mais famosas da região de San Carlos de Bariloche, conhecida principalmente por abrigar o maior centro de esqui da América Latina. Durante o inverno, é um destino imperdível para amantes dos esportes na neve, mas, no verão, a montanha se transforma em um excelente cenário para a prática de Trail Running e Trekking.

A estrutura da montanha é impressionante e está em constante evolução. Na base, você encontrará um centro comercial com mercado, restaurantes e várias lojas para aluguel de equipamentos de esportes de inverno. Porém, fora da temporada de esqui, o bairro Catedral fica praticamente deserto, o que proporciona uma experiência de tranquilidade e conexão com a natureza.

Saída do Airbnb

Como chegar ao Cerro Catedral

Se você estiver no centro de Bariloche ou em outras regiões próximas, a opção mais econômica para chegar à montanha é usar o transporte público. Para isso, será necessário adquirir um cartão de transporte:

  • Onde comprar: Em quiosques espalhados pela cidade (a opção mais prática) ou no Centro Cívico (nesse caso, é necessário apresentar um documento de identificação, como RG ou passaporte).
  • Custo: A tarifa do centro de Bariloche até a base do Cerro Catedral custa 5.000 pesos argentinos (janeiro/2025), o que equivale a 28 reais (na cotação que utilizei).
  • Horários: O ônibus passa de hora em hora e para bem em frente à base da montanha. Confira os horários e locais de parada no link oficial:
    Horários da Linha 55

Uma dica é utilizar o Google Maps para confirmar as paradas e verificar o melhor trajeto, já que a rota é bem simples e prática.

Chegando à base, você estará pronto para explorar o Cerro Catedral e aproveitar toda a beleza e desafio que ele oferece aos corredores e trilheiros!

No meu caso, acabei não indo de ônibus porque não consegui comprar o cartão de transporte a tempo. Em Bariloche, praticamente tudo abre às 9:00, e o ônibus que eu precisava pegar passava às 9:15. Como chegamos na cidade no dia anterior e não comprei o cartão logo de início, fui tentar comprá-lo na manhã seguinte. Cheguei ao guichê do Centro Cívico, mas, para minha surpresa, não havia Internet no sistema deles. Corri até o quiosque mais próximo (na rua principal) e finalmente consegui comprar o cartão, mas, infelizmente, o ônibus já havia passado.

Caminho para a montanha, Cerro Catedral ao fundo.

Para não perder a oportunidade de explorar a montanha e ainda cumprir o cronograma — já que às 15:00 eu e a Fran tínhamos um passeio agendado — mandei uma mensagem para um brasileiro que conheci no dia anterior, o Felipe, um cara gente finíssima! Combinei com ele para me levar até lá, e ele prontamente aceitou. O Felipe me buscou no centro e me deixou na base do Cerro Catedral por 15.000 pesos argentinos (cerca de 85 reais).

O Felipe é “dos nossos”: ama as montanhas, faz trekking, é instrutor de snowboard e conhece tudo por lá. Ele também faz transfers e passeios personalizados. Para quem precisar de transporte ou quiser conhecer a região com alguém que entende do assunto, recomendo fortemente entrar em contato com ele!

Chegando na base da montanha, descobri que não é necessário pagar taxa de ingresso ou fazer qualquer registro. Tudo pronto, comecei minha aventura no Cerro Catedral!

Antes de começar, procurei vários percursos no Wikiloc e salvei alguns, mas, como meu tempo estava apertado, acabei mudando os planos e optei pela rota mais curta. O Felipe, com toda a experiência dele, ainda me deu algumas dicas valiosas antes de começar. Iniciei o treino exatamente às 10:27.

Primeiro gelo remanescente do inverno na subida, a 1700 metros.

Ponto de atenção: o sol 

Uma questão muito importante para quem vai explorar o Cerro Catedral é a alta incidência de raios UV. Mesmo usando boné, bandana, óculos e bastante protetor solar, acabei me queimando. Esses itens são obrigatórios para minimizar os danos causados pelo sol intenso da região.

Segurança e conexão

Como medida de segurança, compartilhei o meu trajeto no Wikiloc e também no grupo da Carbono Assessoria. Uma vantagem do Cerro Catedral é que há sinal de celular em toda a montanha, o que traz uma tranquilidade extra em caso de emergência.

Hidratação: aprendendo com os erros

Depois de experiências anteriores em que fiquei sem água, desta vez resolvi não arriscar e levei bastante:

  • 2 flasks de 500ml
  • 1 Gatorade de 500ml
  • 2 litros no reservatório da mochila

No total, estava carregando 3,5 litros de líquidos. Confesso que estava pesado 😬, mas preferi não arriscar novamente. No entanto, dessa vez, acabou sendo exagero, pois passei por vários riachos descendo a montanha. O Felipe me tranquilizou dizendo que a água era potável e confiável, algo que vou levar em consideração para as próximas vezes!

Vista para a cidade de Bariloche.

Comecei a subida pela trilha frontal, partindo de 1050m de altitude. Escolhi o que parecia ser o caminho mais curto até o cume, subindo em um padrão de zigue-zague. Cerca de 95% da subida é exposta, com o sol batendo diretamente na cabeça. Pelo caminho, passei por alguns trechos com gelo remanescente e várias estações de teleférico.

Vista para um dos cumes do Cerro Catedral.

A montanha, no entanto, parecia mais um canteiro de obras, com áreas de manutenção e construção de novas vias para a temporada de esqui no inverno. Honestamente, está longe de ser uma montanha que transmite aquele clima selvagem e isolado que tanto buscamos em trilhas. O charme estava na vista: magnífica e deslumbrante!

Vista para os diversos caminhos, vias e trilhas do centro de ski.

O objetivo e a vista recompensadora

Meu objetivo inicial era alcançar alguns dos três cumes do Cerro Catedral, mas devido ao atraso no início, tive que voltar antes. Apesar disso, cheguei até a crista da montanha, a 2050m de altitude, e lá fui presenteado com uma vista de tirar o fôlego: um vale virgem cercado por montanhas de picos nevados por todos os lados. Ali, sim, o ambiente transmitia aquela energia selvagem que tanto amamos, com ventos gelados me envolvendo. Foi um momento incrível!

Picada de Filo 2050 metros de altitude, saindo da área de concessão do Centro de Ski, terreno selvagem.

A descida e a surpresa no caminho

Para a descida, optei por outro caminho. Durante o trajeto, por volta dos 1700m, comecei a encontrar muitas pessoas. Claramente, elas não pareciam estar preparadas para o ambiente de montanha, o que me causou certa estranheza. Ao descer mais um pouco, descobri o motivo: um teleférico em operação na área, o que explicava o grande número de visitantes.

Vista para o vale

Essa mistura de ambiente natural e infraestrutura turística foi um contraste interessante, mas reforçou ainda mais a importância de escolher bem os horários e rotas para evitar aglomerações e curtir melhor a experiência. O ideal teria sido começar bem cedo, para diminuir a exposição ao sol e evitar a muvuca do teleférico.

 

Vista para o vale
Um dos cumes do Cerro Catedral, esse tem um teleférico.

 

O ônibus estava previsto para 13:15, e cheguei na base pouco antes das 13:00. No entanto, para minha surpresa, o ônibus não apareceu! Acabei não conferindo o horário correto e, para não ficar preso por lá, tive que pegar um Uber, que custou 21 mil pesos argentinos (cerca de 120 reais).

No fim das contas, a ida não foi exatamente econômica 😂, mas posso dizer que valeu muito a pena a experiência!

 

Fim do rolê, voltando para tomar um banho e continuar a bater perna.

Uma trilha para a próxima vez: Refúgio Frey

Se eu tivesse mais tempo, certamente teria optado pela trilha que leva ao Refúgio Frey, uma rota famosa e muito mais selvagem. A trilha contorna a montanha pela borda, entra em um vale espetacular e sobe por trás, oferecendo vistas ainda mais incríveis e uma imersão total na natureza. Fica para a próxima!

Informações Relevantes para Corredores e Viajantes

  • Travessias a partir do Cerro Catedral: Além de ser um destino popular para trekking e trail running, o Cerro Catedral é ponto de partida para várias travessias incríveis, como a rota para o Refúgio Frey e outras que cruzam vales e picos da região.
  • Provas de montanha: Durante o ano, o Cerro Catedral é palco de diversas provas de trail running, atraindo corredores de todo o mundo. Vale a pena conferir o calendário local de eventos para planejar sua visita e, quem sabe, participar de uma dessas competições.
  • Uber em Bariloche: O Uber funciona muito bem na cidade, sendo uma ótima alternativa para se locomover rapidamente, especialmente em situações onde o transporte público tem horários limitados ou não atende suas necessidades.
  • Câmbio em Bariloche: As casas de câmbio oficiais geralmente oferecem taxas pouco atrativas. Uma alternativa comum é trocar dinheiro com os cambistas na rua principal de Bariloche, que costumam oferecer taxas melhores – uma prática semelhante às famosas cavas de Buenos Aires. Contudo, é sempre bom tomar cuidado e conferir as notas recebidas para evitar problemas.

Essas dicas podem ajudar a otimizar sua viagem e proporcionar uma experiência ainda melhor, seja para correr, explorar ou economizar! 🏔️

Bônus: Trail Run no Cerro Campanário

Subimos e descemos o Cerro Campanário de teleférico

O Cerro Campanário é uma pequena montanha que faz parte do famoso Circuito Chico, o passeio turístico mais realizado em Bariloche. Com 1040 metros de altitude, o acesso ao topo é feito por um teleférico aberto, que custa 15.000 pesos argentinos, incluindo a subida e a descida. Porém, o que muitos não sabem é que existe uma trilha ao lado do teleférico que leva ao topo, com cerca de 1km e pouco de extensão e um desnível de 150 metros.

Vista do cume do Cerro Campanário

Se você estiver com família, pode deixá-los subirem de teleférico enquanto você corre pela trilha, que tem uma boa inclinação e é bem batida, embora tenha pontos de muita poeira. A vista lá de cima é deslumbrante, com um panorama de 360°, perfeito para fotos!

Vista do cume do Cerro Campanário

Pelo heatmap do Strava, percebi que a trilha continua depois do cume. Se você tiver tempo para explorar essa parte adicional, me conta como é!

Modo turista no Cerro Campanário

Bônus 2: Passeio Cerro Tronador

Fizemos o passeio ao Cerro Tronador por meio de uma agência, e, embora tenha proporcionado belas fotos, não foi ideal para boas corridas rs. O Cerro Tronador é a montanha mais proeminente da região, um vulcão sem atividade com 3491 metros de altitude, localizado na divisa entre o Chile e a Argentina.

Glaciar do Cerro Tronador

Um dos destaques do passeio é o glaciar Alerce, que está em processo de retrocesso – algo triste de ver quando comparamos com fotos antigas. Para quem nega o aquecimento global, essa é uma evidência clara. O passeio em si é longo, com várias paradas breves, e, ao chegar na base do Tronador, há uma pequena trilha até o rio que desce das cascatas do glaciar. A paisagem é linda, mas o local estava cheio de gente.

Lago Ventisquero Negro

Dicas Práticas

  • O passeio é bem voltado para paisagens e fotos, então tenha paciência, pois é longe e há muitas paradas ao longo do caminho.
  • Caso opte por almoçar no restaurante que a agência para, reserve aproximadamente:
    • 19 mil pesos (aproximadamente 108 reais) para uma macarronada.
    • 24 mil pesos (aproximadamente 138 reais) para uma milanesa com batatas fritas.
  • Entrada do Parque Nacional: 20 mil pesos (aproximadamente 115 reais) – obrigatório para quem for fazer o passeio.

Vale a pena pela beleza das paisagens, mas esteja preparado para o tempo de viagem e a quantidade de turistas no local.

Trail Running no Cerro Otto

Uma surpresa muito agradável! Ficamos num Airbnb bem perto do Cerro Otto e imaginei que a subida seria por uma estrada, mas quando cheguei na base, vi uma placa do parque com um mapa e várias trilhas sinalizadas para Mountain Bike, Trekking e Trail Running. Foi uma ótima iniciativa, e me peguei pensando que seria legal se algo assim existisse no Brasil, mas logo percebi que seria um grande desafio fazer isso em algumas regiões.

Após o passeio no Cerro Tronador, retornamos a Bariloche por volta das 19:30, e como era nosso último dia útil na cidade, decidi aproveitar até o fim. O pôr do sol tardio me deu a chance de fazer o treino, já que em Bariloche o dia dura até as 21:45. Comecei às 20:35, levando uma headlamp, pois sabia que parte do retorno seria à noite.

Comecei subindo pela trilha de trail, mas logo ela desapareceu, dando lugar a um emaranhado de outras trilhas. Me vi um pouco perdido, mas continuei seguindo o que parecia ser o caminho certo. Em alguns pontos, acabei pegando trilhas destinadas à Mountain Bike, que por motivos óbvios de segurança, não era interessante permanecer nelas, e mesmo tarde ainda tinha pessoas descendo de bike.

Após quase 4 km, apareceu um pequeno centro de ski, e a trilha se perdeu, fazendo-me seguir pela estrada principal. Existem outras trilhas que levam até o cume, mas elas seguem pelo lado oposto de onde eu estava. Segui pela estrada até o cume, onde há um teleférico. Pelo que entendi, o Cerro Otto abriga três centros de ski, tornando-se um verdadeiro paraíso para os praticantes de esportes de montanha, incluindo nós, corredores!

No cume, além do teleférico, havia uma confeitaria. Lá, percebi que a trilha continuava, e decidi seguir um pouco mais. Passei por um casal de corredores, Alejandro e Judith, que são moradores de Bariloche e estavam se preparando para uma prova de travessia na região do Cerro Catedral. Foi ótimo conversar com eles durante a descida.

Terminei o treino às 22:25 e cheguei de volta ao apartamento, onde arrumei minhas coisas para viajar no dia seguinte.

Meu percurso no Strava: https://www.strava.com/activities/13312893880

Meu percurso no Wikiloc: https://www.wikiloc.com/trail-running-trails/descida-cerro-otto-197464478  (Apenas a descida)

TRN Trail Rank: 6,37 (saiba o que é isso)

E assim terminou a minha resenha de Bariloche no verão! Foram 3 dias muito bem aproveitados, e se tivéssemos mais tempo, com certeza teria voltado ao Cerro Catedral para fazer a travessia pelo Refugio Frey e explorado mais algumas trilhas no Cerro Tronador — que, aliás, oferece várias opções.

Coloquei os valores em pesos e reais para referência, com câmbio de 175 (em 9/1/25). Não está fácil para nós brasileiros, com o real desvalorizado, e a inflação na Argentina que, apesar de ter diminuído muito em relação ao governo passado, ainda está bem alta. Porém, fico feliz em ver que a situação econômica dos nossos hermanos está melhorando.

A maior dica que deixo para quem for visitar Bariloche e quiser correr é: se sentir seguro para dirigir fora do país, alugue um carro. Isso vai agilizar os deslocamentos, te dá flexibilidade para fazer os seus próprios horários e, financeiramente, acaba sendo mais barato do que pagar pelos passeios.

Em breve, essas corridas estarão disponíveis em vídeo no meu canal do YouTube!

Se você curte as aventuras de trail running que compartilho por aqui, vai adorar acompanhar tudo em vídeo. Em breve, vou publicar as imagens dessas experiências no meu canal, com muito mais detalhes das trilhas, paisagens e, claro, a emoção de correr por esses lugares incríveis!

Fique de olho e não perca nenhum conteúdo! Acompanhe e se inscreva para não perder as atualizações. Canal: https://www.youtube.com/@trailadventuresbr

Desejo a todos uma boa viagem e boas trilhas! Não se esqueça de compartilhar suas experiências aqui nos comentários e me seguir no Instagram @trailrunningnet para mais dicas.

 

 

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