Relato de Prova: FKT Ultra Boi Preto

No dia 7 de setembro de 2024, fiz meu debut em uma distância superior a 80 km. A “expedição” Boi Preto Ultra foi organizada pela assessoria de corrida @carbonoassessoria.

No sábado, por volta da meia-noite, largamos para a nossa grande aventura. A Ultra Boi Preto é um desafio do tipo Fastest Known Time (FKT), ou seja, um formato em que os atletas tentam estabelecer ou quebrar o recorde de tempo mais rápido conhecido em um determinado percurso, ou simplesmente realizá-lo, como foi o nosso caso. Esse é provavelmente o FKT mais famoso do Brasil. O trajeto liga três serras na região de Brumadinho, MG: a Serra da Calçada, a Serra do Rola-Moça e a Serra da Moeda. Cada uma delas oferece paisagens deslumbrantes e características únicas, com subidas íngremes, descidas técnicas, e variações de vegetação entre cerrado e mata atlântica. O percurso também passa por construções históricas e povoados tradicionais, acrescentando um toque cultural à travessia.

Instagram oficial da Boi Preto: https://www.instagram.com/boipretoultra/

Iniciamos divididos em dois grupos: um faria o percurso completo de 85 km com quase 3900 m D+ (Eu, Carlos Eduardo, Érica, Gabriel, Pedro e Renato), enquanto o outro faria cerca de 40 km (Márcio, Marcos, Patrícia e William), pegando parte da segunda etapa e completando a terceira. O primeiro a largar foi o Pedro, já que ele faria o FKT na modalidade sem suporte. Meu objetivo era fazer um bom tempo na categoria com suporte, larguei 10 minutos após ele para garantir que não corrêssemos juntos. E mais alguns minutos em seguida, largou o grupo composto pelo Carlos Eduardo, Érica, Gabriel e Renato, que fariam na modalidade time com suporte.

Para melhor compreensão, o percurso da Boi Preto é dividido em 3 etapas, e vou relatar da mesma forma aqui. O início da travessia (ou fim, dependendo do sentido optado) é no Mirante Vale da Moeda, um local com fácil acesso de carro, foi lá que a van ficou estacionada enquanto fazíamos o primeiro trecho.

Local aproximado de início: https://maps.app.goo.gl/qL62ssURfsXL7tXP6

Primeira etapa: O Despertar na Montanha: O início da trilha é um downhill single track seguido por um calçamento de pedra construído por escravos (Trilha dos Escravos), ainda da época da rota do ouro. Por volta do km4 já fiquei tenso, pois havia muitas folhas secas cobrindo a trilha. Como já quase pisei em cobras algumas vezes, direcionei muita atenção para isso, o que me gerou ansiedade e, consequentemente, um nível de alerta alto, que me consumiu bastante energia. Além disso, por conta das queimadas, tinha muita fuligem no ar, lembrando o filme Silent Hill com suas cinzas, o vento soprando e balançando as árvores completava o cenário de filme de terror.

A região não via chuva há mais de 160 dias, e o clima seco e quente era propício para queimadas. Passei ao lado de vários focos de incêndio, o que impactou negativamente a performance e a hidratação. Minha boca e nariz ficaram completamente secos, causando uma sensação horrível, quase um sufocamento.

Já tive boas experiências correndo à noite, em treinos com amigos e na Short Mísion 55K de 2017 (adorei a sensação), mas desta vez o sentimento foi diferente. Eu estava completamente “só”, em um lugar desconhecido e ermo. Foi uma noite cheia de “avistamentos”. Quem já correu com lanterna sabe que os olhos dos animais brilham quando iluminados. Pelas minhas contas, iluminei 2 gatos, 4 cachorros, vários cavalos e vacas, centenas de aranhas, 1 lacraia, 1 pássaro Curiango no meio da trilha (sentadinho que nem uma cobra), 1 camundongo, 2 lagartos e um felino, provavelmente uma jaguatirica. Algo que sempre quis vivenciar, só não esperava que fosse à noite, no meio do mato sozinho.

Depois desse trecho de trilha, começam as estradas por áreas rurais (Moeda Velha), várias delas asfaltadas recentemente. Afastando-se um pouco desse trecho levemente povoado, inicia-se uma área de cerrado. Foi lá que tive o encontro com o felino, próximo à Cachoeira do Riva. Aos 1000 metros de altitude, próximo as escarpas, a vegetação do cerrado vai mudando para uma matinha atlântica. E finalmente subir a escarpa por um caminho de pedras construído pelos escravos. Chegando nos campos de altitude na Trilha do Riva – Fim do Mundo, começa um sobe e desce entre os cumes, que ficam a uma altitude entre 1500 e 1600 metros. Um fato interessante é que devido ao calor  e ao tempo seco, larguei apenas com uma camiseta. Chegando na metade do caminho da parte alta, próximo à mina Várzea do Lopes, começou a ventar e a temperatura caiu bruscamente, tive que colocar o corta-vento. Estimo que sejam cerca de 8 cumes nessa montanha-russa natural. Finalizei o primeiro trecho de 28 km com aproximadamente 1450 m de D+ em 5h05m, um tempo consideravelmente alto para o nível de treinamento que eu estava e a dificuldade do terreno, mas, dentro do contexto de noite e avistamentos, até que foi ok.

Assim que cheguei na van, fui recepcionado e entrevistado pela Patrícia Moresco. Toda a nossa travessia foi documentada, as gravações e edição ficaram excelentes, e você pode conferir essa e outras aventuras no canal do YouTube dela. Relatei o meu encontro com a “onça” e, em seguida, fui sentar na van de apoio. Estava decidido a não fazer o restante da travessia por completo. Passamos a noite inteira viajando desconfortavelmente na van, não consegui dormir, apenas alguns cochilos leves. Chegamos à tarde no hostel, e também não consegui pregar o olho, pois tinha uma demanda de trabalho que precisava resolver antes da largada. Minha última noite de sono havia sido na quinta-feira, e isso me afetou. Cheguei até a ter uma alucinação: lá pelo km 23, posso jurar que vi o Pedro sinalizando com a lanterna dele, mas, ao chegar à van, descobri que era em um ponto por onde ele já tinha passado há muito tempo.

Minha ideia era ficar na van, dormir um pouco e participar apenas da terceira etapa, que começaria após o meio-dia. Porém, o grupo do Carlos chegou e, motivado pela galera, decidi continuar.

Finalizando a primeira etapa, relatando a experiência para o documentário da Patrícia Moresco.

Com o amanhecer, o sono passou e minha energia voltou. Partimos para a segunda etapa do FKT: Rumo ao Topo do Mundo!

Com uma linda vista do sol nascendo, tingido de laranja pela fumaça das queimadas que tomavam conta do estado, iniciamos a segunda etapa, junto com o time dos 40 km. Foi bonito ver nosso grupo, com 10 pessoas, correndo pela crista da serra. Dessa vez, passamos por cerca de 15 cumes, com altitude média de 1500 metros, em um “leve” sobe e desce entre cada um deles, em meio a uma paisagem bem diferente da que esperávamos. Conforme visto nas fotos das redes sociais, boa parte da vegetação da montanha estava queimada, enquanto outra parte estava recém-nascendo, bem verdinha — e, mesmo assim, era lindo. Chegamos ao Mirante Topo do Mundo, um local acessível de carro, com restaurante e uma bela rampa de parapente. Ali estava a nossa van de suporte, nos hidratos, comemos, e o pessoal dos 40 km retornou à van, com exceção do Marcos Cons, que estava prestes a completar sua primeira ultra maratona na Boi Preto. Spoiler Alert: agora ele é conhecido como Ultra Cons!

Iniciamos a descida até o povoado de Piedade de Paraopeba. Um dos pontos que me impressionou com a sua beleza, foi um canyon que lembrou os que temos no sul (RS e SC), logo após Mirante do Sol, pena que não tirei nenhuma foto. E lá pelo km 42, começou um trecho com 10 km de asfalto. Esse trecho é necessário porque no meio do caminho existe uma mina, então o jeito é fazer a volta. Interessante que, mesmo com a privação de sono, o calor e o cansaço nas pernas, acabei revivendo! Consegui correr bem, sem dores e de forma constante, entrando no chamado estado de flow, imerso totalmente na corrida, sem dor ou cansaço, em harmonia comigo e com ambiente. E esse foi o segundo trecho, o mais tranquilo de todos, com aproximadamente 25 km e 700 metros de D+, concluídos em 4h23m.

Visual incrível do Topo do Mundo, e a Érica puxando o bonde, e eu morto logo atrás dela.

Terceira etapa: Encarando o Boi Bravo!

Com cerca de 52 km rodados, cheguei à porteira que dá acesso à Trilha do Boi. Lá estava a van de apoio, com o Márcio, a Patri e o William. Fui bem recepcionado com uma bebida gelada (acho que água e Coca), reforcei o protetor solar e reabasteci a minha mochila. O Márcio estava preparando um macarrão no estilo acampamento, que caiu super bem e elevou a moral.  Pouco tempo depois, uma triunfante Érica chegou, deixando os meninos para trás! Detalhe que na primeira parte da travessia ela caiu e a perna ficou toda ensanguentada. Logo em seguida chegou o Marcos, ops, Ultra Marcos, Gabriel (também ensanguentado) e  o Carlos. Todos reunidos e alimentados, começamos a trilha do Boi. O sol estava a pino, sem sombra. Saímos de uma cota de 1000 metros e subimos para mais de 1400 metros. Durante esse trecho, cruzamos com vários mountain bikers descendo a trilha. A Patrícia e o Márcio tomaram a dianteira e logo sumiram no horizonte, demoramos para avistá-los novamente. Enquanto isso, eu ia revezando corrida e prosa com o restante da galera.

Algo curioso aconteceu nesse trecho. Apesar de termos nos abastecido na van, entramos em uma espécie de frenesi por água. A Érica esqueceu uma de suas flasks e estava com apenas 500 ml. Começamos a procurar desesperadamente por fontes de água no percurso. Achei um informativo salvo no meu celular que indicava o nome das várias fontes de água e a quilometragem onde elas deveriam estar, mas simplesmente não a encontrávamos. O calor aumentava e a sede também. A água que carregávamos já estava quente, e o desespero começou a bater, mesmo com todos ainda tendo água. Por fim vários quilometros depois, no meio de um vale, passava um pequeno rio, creio que seja o ponto chamado Cascatinha do Retiro, onde conseguimos nos refrescar entrando na água que descia da montanha e finalmente reabastecer nossos reservatórios com água fresca.

No final da subida dessa montanha (imensa por sinal) após o vale, finalmente encontramos as ruínas do Forte do Retiro. Ninguém sabe ao certo a finalidade dessa construção. Alguns dizem que era uma antiga casa de fundição de moedas falsas, outros que era um depósito de mercadorias às margens da Estrada Real. O que mais me intriga é ninguém saber ao certo o que era aquilo, não existir uma documentação fidedigna sobre o local.

Em algum ponto do caminho, passei pela árvore que é o símbolo da Boi Preto… e eu nem vi, passei batido!

Mais uma bela vista, de muitas.

Durante toda a travessia, seguimos o percurso GPX carregado no relógio e no app Wikiloc (versão paga). No entanto, mesmo com esse recurso, acabamos nos perdendo em diversos trechos. Para validar o FKT, é obrigatório passar por pontos específicos, que são verificados pelo Rafael Porto responsável por conferir e chancelar no Insta da Boi Preto se o percurso realizado é válido ou não. Assim, se errássemos o caminho, precisávamos voltar ao ponto onde o erro ocorreu e continuar de lá.

Um recurso muito útil do Wikiloc é o compartilhamento de localização em tempo real, que permitiu à minha companheira Fran, lá em Curitiba, torcer por mim, e também se preocupar, especialmente quando a bateria do meu celular acabou, deixando-a sem notícias.

Em uma das vezes em que nos perdemos, eu estava com o Ultra Marcos e a Érica. Embora a trilha estivesse clara e bem definida, o caminho correto exigia uma virada à esquerda. Seguir em frente nos levaria a um condomínio privativo. Percebemos o erro a tempo e voltamos ao trajeto. Nosso colega Renato, que vinha logo atrás, não teve a mesma sorte. A bateria do celular dele descarregou, e ele perdeu o recurso do Wikiloc e acabou indo na direção errada, rumo ao condomínio Retiro das Pedras. Infelizmente, ele não conseguiu concluir o percurso completo e precisou pegar um Uber de volta à pousada. Ainda assim, ele completou mais uma maratona em seu projeto de realizar 50 maratonas no ano!

Nos juntamos ao Gabriel e ao Carlos, o William já tinha disparado na frente com a Patrícia e o Márcio, e continuamos a trilha rumo ao Riacho da Ostra, onde o percurso segue por dentro da água, um canionismo.  Estimo que esse trecho tenha cerca de 1 km, culminando com a chegada na Cachoeira da Ostra e na Pedra Furada, logo após, me comuniquei com o Pedro para saber se ele tinha alguma notícia do Renato, e foi nesse momento que soube que o Pedro tinha concluído o FKT e que o Renato tinha desistido. Aproveitei para me refrescar, ficando submerso na água gelada, o que me revigorou. Saí dali virado num foguete, pronto para encarar o trecho mais técnico da travessia, a Serra das Andorinhas. Essa parte é repleta de pedras, cascalho e vegetação não muito amigável, como cactos, bem travada, mas eu me sentia flutuando, ia pulando de uma rocha a outra, me equilibrando nas descidas com cascalho, senti mais uma vez o estado de flow, subindo e descendo sem dificuldades, dominando com maestria aquele terreno.

Riacho da Ostra

Alcancei o Márcio e a Patri, e no final da serra, quando começava subida de algo que parecia uma barragem de rejeitos, encontrei o William. Fomos juntos até a van, essa era o último ponto de apoio da van. Pouco depois o Márcio e a Patri chegaram, ela não estava muito certa se faria a última parte. Não quis demorar na van, abasteci rapidamente, estava louco para terminar aquele sofrimento! Meu relógio já marcava 7 km restantes, faltava pouco. Me despedi da galera e segui animado.

Nesse ponto, havia uma rodovia, vendo relógio imaginei que faria um trecho de descida por ela, com quase 1 km o relógio começou a apitar, indicando que eu estava no caminho errado. O Wikiloc, onde eu tinha uma melhor visualização do percurso, tinha morrido, sem bateria. Voltei em direção à van, e no caminho encontrei o William e o Márcio (felizmente!). A Patrícia desistiu da última parte, pois queria poupar energia para a prova K42, que seria no próximo final de semana. Eu havia errado em não perceber que, do lado da rodovia, havia uma entrada à esquerda, que o percurso era por uma trilha que costeia a rodovia, pela Serra do Rola-Moça.

Já estava anoitecendo, e minha lanterna ficou sem pilhas. Com a ajuda do Márcio e do William, consegui trocar as pilhas e seguimos adiante. Era surreal estar correndo desde a meia-noite daquele dia, e agora, mais uma vez, entrando na noite. Esses 10 km finais foram desafiadores. Após sair da trilha, cruzamos a rodovia e entramos numa estrada de chão, com terra vermelha, onde cada vez que um carro passava levantava um poeirão. Mais à frente, pegamos uma trilha à esquerda e continuamos a descida rumo a Casa Branca. Os quilômetros passavam e nada de chegar, até que começamos a ouvir o som de um show. Era o Festival Brumadinho Gourmet. Finalmente entramos na área urbana de Casa Branca, meu relógio já estava apitando bateria baixa há alguns quilômetros, me deixando preocupado se aguentaria até o final. Mas, tudo deu certo. Finalmente chegamos à cidade, demos algumas perdida, mas chegamos igreja, ponto final da travessia!

O apoio do Márcio e do William nesse final foi fundamental. Eu já estava destruído, e encarar mais uma noite foi um golpe duro, mas cruzar a linha (imaginária) de chegada foi inesquecível.

Sentamos nas escadas da igreja e conversamos um pouco, ainda processando tudo o que tínhamos vivido. Decidimos procurar algo gelado para beber. O Márcio não estava se sentindo muito bem, tentamos chamar um Uber para nos levar de volta à pousada, que ficava a cerca de 2,5 km de onde estávamos. Mas, para nossa surpresa, nenhum motorista aceitava a corrida. No fim, tivemos que voltar andando para a pousada, o que foi mais um desafio, considerando o cansaço acumulado.

Nosso plano era voltar à cidade para comer algo depois de descansar na pousada, mas o motorista da van estava descansando para a viagem de retorno no dia seguinte, então ficou inviável andar até lá de novo. Acabamos nos contentando com os lanches que havíamos levado.

Já na pousada, recebemos a notícia de que o Gabriel, a Érica e o Marcos também tinham finalizado a travessia. Estavam na cidade e conseguiram uma carona para voltar, Gabriel e Érica finishers da Boi Preto e o Marcos, agora Ultra Cons tendo feito 57 Km.

William, eu e o Márcio, sentados em frente a igreja de Casa Branca.

E assim eu finalizei a minha saga da Ultra Boi Preto: foram 86,34 km com 3.894 m de desnível positivo em 19 horas e 37 minutos. Não foi fácil, nem um pouco, mas valeu cada esforço. As noites mal dormidas, o pé destruído, o tempo investido nos treinos para estar preparado e poder encarar esse desafio… Tudo valeu a pena. Essa travessia me confirmou algo importante: nada é inatingível. Com dedicação e treinamento, podemos alcançar os objetivos mais difíceis. Sinto-me mais forte, mais capaz, e pronto para enfrentar novos desafios (e são tantos)!

Gratidão a todos os companheiros de travessia que compartilharam essa jornada incrível. Pedro, que organizou boa parte da viagem e completou a travessia sem suporte (algo inimaginável para mim), alcançando seu objetivo de competir em Cambotas. Ultra Marcos, sua determinação em conquistar a primeira ultra foi sensacional, obrigado pelos registros em fotos! Patri, motivando, registrando e preservando para a posteridade os nossos perrengues e, é claro, nossas vitórias. Wiki Marcio, que também organizou a viagem, enriqueceu nossa saga com seu conhecimento e motivação (além de ter nos alimentado com seu macarrão). William, seu apoio no trecho final foi fundamental, as prosas durante a jornada foram muito boas. A Érica fez parecer fácil essa travessia, mesmo se machucando e ficando abalada na primeira etapa, foi lá e fez um dos melhores tempos de travessia entre as mulheres! Gabriel, nossa outra Wiki, nos divertiu com suas piadas inteligentes e suas reclamações cômicas. Treino de luxo para a UTMB Paraty, aliás, esqueci de perguntar o que foi mais difícil: Boi Preto ou UTSB? Carlos Eduardo, nosso treinador, que nos guiou com seu conhecimento, permitindo que cada um alcançasse seu objetivo, provando que estamos no caminho certo. E o Renato, finalizando mais uma maratona no seu ambicioso projeto. Ficou claro para mim que essa travessia foi muito mais que uma corrida; foi uma experiência de superação e união. Valeu, galera, por cada conversa, incentivo, risada e pela força compartilhada ao longo do caminho! Vocês são feras!

Link para a minha atividade no Strava: https://www.strava.com/activities/12354026459/overview

Documentário Vivendo a Boi Preto: https://www.trailrunning.net.br/vivendo-a-boi-preto-documentario/

Para quem quiser conhecer mais sobre o percurso, de forma detalhada, trecho por trecho, sugiro assistir os vídeos do Saulo:

Etapa 1: https://www.youtube.com/watch?v=TlcUfGVr23Q&t

Wikiloc: https://pt.wikiloc.com/trilhas-corrida-em-montanha/ultra-boi-preto-etapa-1-de-3-72191921


Etapa 2: https://www.youtube.com/watch?v=X-FCYCmCmME

Wikiloc: https://pt.wikiloc.com/trilhas-corrida-em-montanha/ultra-boi-preto-trecho-2-de-3-72380650


Etapa 3: https://www.youtube.com/watch?v=kg1AyIh5Lq0&t

Wikiloc: https://pt.wikiloc.com/trilhas-corrida-em-montanha/ultra-boi-preto-trecho-3-de-3-72542600

 

Grupo que saiu de Curitiba PR com destino a Brumadinho MG

 

Depois de horas dentro da van, um almoço mineiro raiz em Brumadinho.

 

No final da primeira etapa, um café para despertar os mortos.

 

Natureza: Morte, renascimento e vida no Topo do Mundo!

 

Sol a pino na terceira etapa!

 

Aumentando a moral no Riacho da Ostra. Nada como tirar aquele melado de gel dos dentes. Obs: Não usei pasta de dente.

 

Cachoeira da Ostra.

 

A foto irada que o Ultra Cons tirou e deixou o Gabs puto da vida kkkk

 

Finishers da Boi Preto!
Pouco antes de embarcar na van, todo mundo torto e dolorido, mas felizes por terem vivido essa experiência sensacional em Minas.

1 comentário em “Relato de Prova: FKT Ultra Boi Preto

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.